Uma autêntica epopeia, o passado dia 27. O dia começou bem cedo para alguns dos confrades. O confrade McMike abalou de madrugada duma gélida Amesterdão, propositadamente para estar presente nesta reunião há muito aguardada. Havia muita expectativa no ar. Ao fim e ao cabo, era a primeira incursão da Confraria no misterioso Barrocal Algarvio. Ponto de encontro, Santa Catarina de Fonte do Bispo. Depois da espera da praxe pelo confrade Davie-boy, lá nos dirigimos, no encalço do Confrade DV, em filinha pirilau, até ao restaurante Monte Velho, em Umbria, que fica entre Cu-de-Judas e Longe-como-a-Porra. À chegada, o cenário era idílico. Um vale, um ribeiro a passar, serra e muita tranquilidade. De cima dum monte, o restaurante, uma casa típica de campo, modesta qb, contemplando a paisagem. Quanto ao repasto, cinco estrelas. Um belíssimo javali estufado acompanhado de umas batatas fritas que rivaliza com as melhores
vlammse frites compradas no Manneken Pis. Tudo regado com um belo tinto de Borba para uns, e Super Bock (vejam bem!), para outros. Para rematar, tarte de alfarroba e torta de amêndoa como sobremesa, alguns (entre 3 a 6) brindes a confrades ausentes com um bom medronho da zona e cigarrilhas Davidoff. Tudo isto enquanto contemplávamos a belíssima paisagem do Barrocal algarvio e rapávamos um frio do caraças. Felizmente tínhamos algum medronho para nos aquecer. A seguir, dirigimos-nos à ribeira para alguma parvoíce e para uma tentativa frustrada de construir uma represa com algumas pedras que repousavam, até à altura, tranquilamente à beira-rio. Como estava algum frio, voltámos ao Monte Velho (sem feridos a registar) para acabar com o resto do medronho. Depois de termos acabado com o stock de comida e bebida do restaurante e como alguns confrades já estavam com um ratinho, não tivemos outra opção senão dirigirmos-nos ao nosso Hub em Olhão, onde o nosso amigo Edu nos aguardava com um saboroso pica-pauzinho, bom vinho do Cartaxo e Erdingers a rodos. Isto foi empreitada para duas horas e tal. Depois de alguns brindes com tudo o que havia à mão (medronho, tinto, Erdinger), fizemos uma pequena visita a uma padaria da zona para abastecer. Esta magnífica e heróica jornada só acabou no Arts Bar após uma bem merecida rodada de Guinness (que bela que estava!). No final, despedimos-nos sem ter a certeza se voltaríamos a ver alguns dos confrades, mas com a firme convicção de que não existirá uma Confraria tão grandiosa como a nossa. PS: Uma palavra de agradecimento ao Confrade DV, que tomou a iniciativa e teve o trabalho de organizar esta reunião histórica que perdurará para sempre na memória de todos os Confrades; uma palavra de reconhecimento ao Confrade McMike, que com pouquíssimas horas de sono e após uma cansativa viagem de avião, fez questão de participar nesta festa, onde esteve ao mais alto nível, documentando-a com muito talento e sempre com espírito elevado; e por último, uma palavra de encorajamento e desejos de muito sucesso ao nosso Confrade Alpha-Bernie, que está prestes a embarcar em mais uma aventura, levando o bom-nome da nossa Confraria até uma altitude cruzeiro de 30 mil pés.
A acompanhar este post, alguns dos melhores momentos do dia, capturados com mestria, pelo Confrade McMike.